12.08.2006

Quotideano delirante, I


Ando sem assunto, e sem tempo para desenvolver as ideias que tenho no meu bloco de rascunhos para este blog.
Mas seguindo a sugestão da L (http://fishspeaker.blogspot.com), vou deixar cair algumas historias de faca e alguidar do meu quotidiano como pessoa poliamorosa, como pessoa que é poliamorosa de uma maneira relativamente assumida para o mundo exterior (e histerior).


Já todos nós fomos ao hospital, uma vez ou outra. E já todos nós tivemos que deixar acompanhantes á porta, ou só levar uma pessoa, o tal quase ignominioso "familiar próximo", parábola para maridos e mulheres..

Tive recentemente um grande susto (uma visita aconchegante da Cordylobia anthropophaga), e tive a sorte de ser duplamente acompanhada. Tive o privilégio de ter duplo acompanhamento, de saber que quando estive a ser operada que ninguém estava só, a sofrer por minha causa, na sala de espera. Tive o privilégio de os médicos não levantarem muitas ondas quando os consultórios ficaram mais cheios do que o habitual (grandes risotas naqueles consultórios, quando a dita Cordylobia anthropophaga se deixava ver). Após 5 médicos (um dos quais fugiu do consultório aos berros quando percebeu o que tinha em mãos) e uma pequena cirurgia, a recordação que tenho deste dia é uma jantarada bem disposta e bem regada ao fim do dia, e momentos de apreensão mas tranquilos e cheios de amor.

Gosto muito da minha vida a três.

(Daqui a uns tempos recontarei esta historia na sua enorme vertente cómica. Referencia: Cordylobia anthropophaga)

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1 comment:

  1. LOL. ;)
    É isso mesmo, queremos mais posts assim, ok?

    Uma beijoca para as 4 meninas!

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